A primeira vez que vi um iPhone foi logo no dia de sua apresentação. Assisti o video do Keynote do Steve Jobs e fiquei maravilhado. Eu e meio mundo. O iPhone é, sem dúvida um ótimo aparelho.  Mas muita gente se questiona sobre o hype criado em cima dele.

Para quem não sabe: hype nada mais é do que um oba-oba, mais chic e mais geek.

Realmente o hype em cima do iPhone é algo fora do normal. Desde sempre. Diretores de arte, designers e toda sorte de gente descolada já têm. E ficam trocando a cada atualização. Mesmo que a diferença entre um modelo e outro seja apenas uma bússola. Atores de comerciais de tv usam iPhone, empresas sorteiam iPhone, blogs escrevem sobre iPhone (ops!).

O aparelho é tão bom quanto o hype? Há controvérsias. Só agora, na 4ª geração ele tem a simples função de copiar e colar. O iPhone não permite vários programas funcionando ao mesmo tempo. Ele é obrigatoriamente atrelado a um plano de operadora de celular e é muito, muito caro.

Mas é hype. E isso faz toda a diferença.

Sendo hype, os programadores, desenvolvedores e designers, além de possuirem um, criam aplicativos para ele.

As empresas quando querem se mostrar modernas, lançam um aplicativo para…iPhone!

Resultado: a app store da apple possui milhões de aplicativos, jogos, utilitários, inutilitários e muito mais.  E os consumidores já baixaraam cerca de 1 bilhão desses programinhas.

É muita coisa.

Então, olhando friamente o iPhone, eu chego a uma conclusão. Trata-se de um bom celular que, por causa do hype, virou um ótimo celular.

Qual outro aparelho tem tantos aplicativos, e por consequência, tantas funcionalidades? Só o iPhone.

É o único caso de um gadget cujo hype exagerado fez ficar melhor ao invés de causar decepção.

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